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Como surgiu o Canivete Suíço

Atualizado: 22 de out. de 2021

Segundo a história o canivete suíço nasceu no final do século XIX, tendo sido uma criação de um mestre cuteleiro suíço, de nome Karl Elsener.


Karl Elsener tinha-se apercebido que o exército suíço comprava na Alemanha os seus canivetes, pelo que decidiu ter formação nessa área, em Tuttlingen, uma cidade situada no sul da Alemanha, tendo posteriormente fundado a sua oficina própria em 1884, na cidade suíça Ibach Schwyz, onde se dedicou ao desenvolvimento e melhoramento dos canivetes com a intenção de conquistar esse vasto mercado militar.

Seis anos depois, em 1891, conseguiu a sua primeira encomenda para o exército suíço, ficando assim esse ano definitivamente associado a um dos objetos de design industrial do século XX.

Para diferenciar os seus canivetes dos canivetes alemães, decidiu colocar o símbolo do seu País e para tentar atrair clientes das mais variadas áreas da sociedade, aperfeiçoou os seus canivetes equipando-os com as mais variadas ferramentas.

O canivete original, destinado ao exercito suíço, tinha duas versões: uma para os soldados e outra para os oficiais. A versão dos soldados tinha como extras uma chave de fendas, uma agulha e um abre latas. Já a versão dos oficiais era mais leve e tinha, para além dos extras da versão anterior, um saca-rolhas e uma segunda lâmina mais pequena.

Este produto foi registado em 1897 e tornou-se a base de todo o sucesso comercial da empresa e da sua futura e rápida internacionalização.

Mais tarde, em 1909, a sua empresa adota a designação de “Victória”, que era o nome da mãe de Elsener e a partir do ano de 1921 essa designação é alterada para destacar a importância da utilização de um novo material, o aço inox. A designação que foi adotadap foi a de “Victorinox”, a qual se mantém até aos dias de hoje.

Desde o seu início que os canivetes Victorinox ficaram famosos pela sua multifuncionalidade conseguida pela agregação de várias ferramentas num equipamento extremamente prático e leve. Alguns dos modelos mais recentes foram equipados com ferramentas como a serra para madeira, a chave de fendas em cruz, a tesoura, o abre-garrafas, a serra para metais, a lima para unhas, o saca-rolhas, as pinças, a régua graduada, a lupa, entre outras.

Atualmente existem mais de 200 modelos diferentes que respondem a mercados com necessidades muito para além das do exército. O modelo mais conhecido é o “Swiss Champ” que tem cerca de trinta ferramentas e que pesa menos de 200 gramas.

Desde a década de 40 que a empresa Victorinox fornece vários exércitos estrangeiros, tal como o da Alemanha e o dos Estados Unidos, entre outros. Consequentemente, expandiu-se para mais de cem países, onde tem representação oficial.


sem nunca ter chegado a perceber durante o seu tempo de vida, Karl Elfener criou um objeto cuja importância cultural o transformou numa referência inultrapassável na história do design moderno. De tal modo que o canivete Victorinox modelo “Champ” faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA) e do Museu de Arte Aplicadas de Munique.

(fonte: A origem das coisas)



5 Curiosidades sobre os Canivetes suíços


1 - Criado para o exército

Apesar de ser um país neutro, a Suíça tem exército. E o famoso canivete foi desenvolvido a pedido do exército, em 1891, e por isso tem o nome oficial de “Swiss Army Knife”.


2 - Muito além da lâmina

Atualmente, existem mais de 200 modelos diferentes de Canivete Suíço. Além das célebres lâminas, tesouras, saca-rolhas ou abridor de latas, outros itens envolvem desde lentes de aumento até bússolas ou pendrives.


3 - Queda pós-11 de setembro

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 derrubaram as vendas de canivete suíço, uma vez que as empresas aéreas passaram a proibir a entrada de objetos cortantes nas aeronaves. É que o produto era muito vendido em Free Shops.


4 - Nome exclusivo

Mesmo que você fabrique um canivete multiuso, não poderá usar o termo Canivete Suíço, que é patenteado pela empresa Victorinox.


5 - Objeto de arte

O design do Canivete Suíço o transformou em objeto de adoração, a ponto de fazer parte da exposição permanente de museus, como o Museu de Artes Aplicadas de Munique, Alemanha.



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